Na postagem anterior mencionei que se, dependermos dos partidos que atualmente se autodenominam "de oposição", estamos fritos. Sugeri, ainda, a possibilidade de virmos a ter, antes de 2012, um partido forte, de real oposição.
O Coronel, do Coturno Noturno, nessa linha de raciocínio, fez uma colocação bastante feliz, sobre os anseios dos milhões de eleitores que votaram contra esse governo que aí está:
"...algo de muito importante está acontecendo na sociedade brasileira, que é muito fácil de definir: um enorme contingente de brasileiros e brasileiras estão procurando um partido político que tenha a sua plataforma muito clara, que não fique surfando nas águas das alianças fáceis e dos conchavos interesseiros. Este contingente não está nem aí para vencer ou perder eleições. Quer ver, antes de tudo, os seus valores defendidos com unhas e dentes, sem concessões. O partido político que tiver sensibilidade para "ler" o que está acontecendo no Brasil e começar um movimento organizado que incentive a base poderá ser premiado, muito antes do que imagina., com estrondosas vitórias nas eleições de 2012. O que estamos vendo, hoje, é que existe um eleitorado de oposição no Brasil que, mesmo com alta capacidade de mobilização e ativação política, está completamente abandonado e só é convocado para virar tropa de choque em época de eleições. Este eleitor quer ser mais do que isto. Quer e pode." (íntegra aqui).
Depois dessa colocação, que deixa clara, a meu ver, a nossa sensação de abandono, nossa frustração por não sermos representados, pouco resta a dizer.
Fica a questão: algum partido político se habilita?
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