Do excelente Bolívar Lamounier, da Revista Exame.
Trivialidades da campanha petista: perfumes de má qualidade podem também ser apreciados em pequenos frascos (sobre a reunião e o pós-reunião do PT ocorrida em instalações públicas, o Palácio do Planalto)
Como seria fácil prever, a campanha de Dilma (leia-se : Lula) agiu rápido para evitar que uma impressão de abatimento ou paralisia se disseminasse. Para isso Lula convocou uma reunião com a cúpula da campanha, os governadores eleitos pelos partidos situacionistas e tutti quanti .
O objetivo, claramente explicitado, seria discutir os rumos da campanha de Dilma Rousseff.
Mas antes de falar da reunião, quero registrar um fato de hoje que passou meio despercebido : a admissão – agora clara e explícita -, pela Receita Federal, de que a violação do sigilo fiscal de Eduardo Jorge na cidade de Formiga (MG) foi feita por um filiado do PT e de maneira completamente ilegal.
Volto à reunião. Não ao que foi discutido, pois obviamente não estive lá. Quero falar só do local e da hora em que ela foi realizada .
O local foi o Alvorada, residência oficial do presidente ; a hora, o final da manhã - em pleno expediente.
Ou seja : ilegalidade total.
(...)
Faço-o porque é mais um episódio de uso de recursos públicos. É Lula debochando outra vez das leis : para eleger sua candidata, vale qualquer coisa.
Fica, pois, o registro. Vale pelo que valer.
O outro fato que desejava mencionar está num matéria escrita para o UOL Online por Simone Iglesias e Fábio Amato. Ao fim da reunião, eles conversaram com Eduardo Campos (PSB), governador reeleito de Pernambuco.
”Há uma campanha fascista, de calúnias, que lembra o século 19. Mas vamos responder com muita tranquilidade”, disse Eduardo Campos.
A “campanha fascista” a que Eduardo Campos se referiu seria “uma campanha de desestabilização da candidatura de Dilma Rousseff feita por setores das igrejas católicas e evangélicas por ela ser a favor do aborto” . Não ficou claro para mim se esta descrição é dos dois autores da matéria ou do governador - mas não importa.
(...) Leia a íntegra aqui.
O outro, mais objetivo, abaixo, na íntegra.
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